31/08/2012

Fróid Kinsei Suplincí #3

DST's. Essa pequena sigla que pode causar grandes estragos. Se não grandes, desagradáveis sim.
A melhor forma de se prevenir de uma DST é não ter contato íntimo; a segunda melhor é que todos os que desejam ter façam exames antes de terem contato; por fim, a terceira melhor forma de evitar uma DST é usando preservativo.


Continue lendo apenas se tiver disposto a ler material verbalmente explícito

Terceira e última porque resolve apenas em caso de manifestações sexuais específicas, uma vez que o melhor preservativo é o masculino e está, portanto, condicionado ao uso do órgão masculino, coisa que não acontece em toda manifestação de contato sexual.
Sim, o melhor preservativo do mundo permanece sendo o melhor para preservar da gravidez, mas não das DST's.
E sim, no caso da camisinha, estamos tratando de um relacionamento que envolva ao menos um órgão sexual masculino, pois qual preservativo usado por lésbicas? (a 'camisinha feminina' também é projetada especialmente para evitar gravidez)

Disso decorre uma questão bem simples: o número de pessoas infectadas por alguma DST pode aumentar independente da quantidade de preservativos comprados pelo povo ou distribuído pelo governo.
Agora, vejam como a mídia é burra (ou gosta de ludibriar o povo): quando se diz “sexo seguro”, o que vem à mente? Quando se diz “use preservativo”, o que vem à mente?
Camisinha!
Para uma “rapidinha” envolvendo ao menos um órgão sexual masculino, camisinha pode até resolver, mas não resolve para outras formas de contato íntimo e sexual.
No mais simples beijo na boca podemos contrair doenças, entre elas herpes e sífilis.
Mas o contato sexual não é apenas boca na boca e piroca na prexeca.
Por exemplo: no oral de um homem em uma mulher, não há preservativo. Sua saída é improvisar algum tipo de saco plástico. No oral da mulher em um homem, é praticamente unânime que a camisinha não possui um gosto interessante. Isso sem falar do óbvio, que todos preferem “cair de boca” sem que algo atrapalhe o contato.

Disso depreendemos algo bem simples: a propaganda em torno da camisinha como salvadora de DST's ou reduz de modo estúpido as diversas formas de expressão da sexualidade humana (se fazendo de besta ao pressupor que sexo é pinto dentro de alguma coisa) ou apostam (de forma velada) na atrofia da sexualidade humana (que no final, acaba por ficar reduzida a pinto dentro de alguma coisa).
Para a felicidade geral, a aposta na atrofia sexual da população não é tão maléfica quanto poderia ser – caso contrário a camisinha teria uma eficácia ainda menor contra o avanço das DTS's.

Posto então que a camisinha é um típico “tapar o sol com a peneira”, que melhor serve de propaganda ao governo (quão genial é distribuir camisinhas!!!) e de bordão a idiotas impensantes com sexualidade atrofiada (“faça sexo seguro! Use camisinha”), passaremos para a segunda forma acima exposta para evitar DST's, a questão dos exames.
Mas isso será assunto para o próximo post.
Gosto de conversar. Portanto, os comentários estão abertos.

 
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