11:16 in Dr Importuno
Hoje vou invadir um pouco a área de um dos nossos colunistas, o Jean.
As observações que vou fazer precisam ser feitas e não sei se ele concorda ou se, caso concorde, seria educado de sua parte fazê-las.
O cinema é fantástico. Estou dizendo do local mesmo. Aquela sala escura com nossos sentidos voltados unicamente para a enorme projeção de imagens e explosão de sons.
Você sai de casa, paga um valor X no ingresso (que por vezes é considerado abusivo) e um valor X² (esses sim, valores extremamente absurdos) para comprar uma pipoca, "refri" e/ou outras guloseimas.
Se for de carro, adicione o valor do estacionamento. Adicione também o fato que você sentará em poltronas nem sempre muito confortáveis.
Sejamos sinceros:
Somando todo o aparato tecnológico de tela e som mais os gastos financeiros, o quão fresca ou mentalmente reflexiva é uma pessoa que usa e gasta tudo isso para assistir filmes como do Woody Allen?
Pra quê uma tela de trocentas polegadas e milhares de linhas? Para ver as imperfeições do enorme nariz do Woody?
Pra quê som 5.1, 7.1, 22.2 sorround etc? Para escutar a filosofia reclamona do Woody e sua 'belíssima' voz?
Essas questões são válidas para qualquer filme "cult".
Evidentemente, as pessoas são livres para assistirem o que quiserem no cinema, a questão que realmente quero frisar aqui é que Wood Allen e toda sua companhia 'cult' cabem muito bem na quase extinta tela vinte polegadas e som furreca da boa e velha tv de casa.
2 comentários:
Assistir a um filme desses em Imax é jogar dinheiro no lixo. Acredito que esse tipo de filme possa explorar melhor os recursos tecnológicos do cinema. Um filme 3D "cult", poderia explorar algo jamais explorado nesse tipo de filme. Usar estes recursos em favor da arte seria algo maravilhoso. O problema é que quem produz esses filmes "cult", são extremamente preconceituosos com o cinema comercial que usa todo o tipo de efeitos especiais. Um pena.
boas ponderações, João!
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