29/06/2011

Dr. Importuno

“Existem alguns problemas evidentes no transporte público, mas o pior mesmo é ter que sentar no lugar do banco que fica no corredor do ônibus.


Se ele lota, nada impede que algum imbecil que está de pé fique praticamente com “as coisas” dele na sua cara ou (quase?) esfregando no seu ombro – notadamente nas ocasiões em que alguém está passando pelo corredor. Como dois corpos não ocupam o mesmo espaço, a tendência é que sobre para quem está no assento do corredor qualquer coisa que não seja agradável, pois para um homem não há nada de agradável no corpo do outro homem, e nem todas as mulheres gostam desse involuntário(?) tipo de assédio.

No caso de um pouquinho mais de sorte, a pessoa que ficará de pé ao seu lado será uma mulher gorda, e toda vez que alguém passar pelo corredor você correrá o risco de ser afogado num mar de banhas.”

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10/06/2011

(alguns) comportamentos de um Yogin

Pois bem, enquanto eu pensava que escrever uma série de posts cômicos intitulados de “pensamentos filosóficos de um mosquito” seria divertido, acabei encontrando um livro que traz diversão em alguns momentos.

O livro é ‘Boas maneiras no Yôga’, escrito por Mestre De Rose e publicado pela editora Uni-Yôga (em parceria com a Martin-Claret?) em 1995.

Como sou um bocado, anti-social sempre leio livros (mentira, apenas folheio os livros) que tratam de “boas maneiras”, “etiqueta”, etc.

Pois bem, o livro do Mestre De Rose trata dos comportamentos que o yogin (aquele que pratica yoga) deve ter em várias situações, alguns comportamentos um tanto inusitados.
Vejamos:
p.45
“Na sala de banho: evite fazer ruídos fisiológicos no lavabo. [...] um bom truque é sempre que entrar no toilette, abrir uma torneira para o barulho da água atenuar os sons que você possa emitir.”

Coitado de quem paga a conta de água não é?!

Na página 101 o mestre segue com uma sugestão (de certa forma) impressionante.
“O namorado fuma, bebe ou come carnes? Já pensou em substituí-lo por outro mais agradável? Tenho certeza que sim.”

E quando o cara quer substituir a mulher só porque ficou cansado de ter sempre a mesma, elas reclamam...
Poxa, vocês mulheres trocam um homem pelo que eles comem e não querem que eles troquem o que eles comem??!!! (ou seja, trocar de mulher)

Na página 113 ele esclarece o que fazer no momento de pagar a conta daquele jantar, almoço, lanche ou refeição qualquer:
“Quem paga: o homem ou a mulher?: [...] em princípio paga quem convidou. [...] No entanto, para o caso de amigos mais íntimos e de pessoas que costumam almoçar frequentemente juntas, o melhor procedimento é o de que, preferencialmente, paga quem tiver a situação econômica menos favorecida”

A tática acima é também conhecida por “como deixar o economicamente menos favorecido pobre e o pobre miserável”.
A fundamentação do ato é ainda mais estranha: “Isso deixa mais a vontade a pessoa menos abastada; e igualmente dá mais liberdade ao outro de conviver com o amigo sem que a amizade tome conotação de interesse”.
Quer dizer, o mestre coloca minhoca na cabeça dos discípulos, uma vez que não há a menor certeza de que a “amizade tome conotação de interesse”.

Parece mesmo que o melhor do Yoga são os exercícios (e apenas eles), pois deixa a mulher em boa forma para um “bem-bom”.

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